segunda-feira, novembro 18, 2013

Do sofrimento de um indefeso consumidor perante a fusão ZON/OPTIMUS

Quando, há um ano, troquei o meu telemóvel por um "smartphone", como usava um cartão ZON tinha duas alternativas: comprar um aparelho desbloqueado, mais caro, ou um outro com fidelização à rede Vodafone (18 meses), com o qual poderia continuar a usar cartão e tarifário ZON. Optei por esta última solução, já que, assim, poderia, como até aqui, continuar a contar apenas com um único fornecedor de telecomunicações (TV, Internet, telefone fixo e móvel). Para além disso, não existia da minha parte qualquer intenção de mudar de fornecedor nem se previa qualquer outra alteração no mercado que constituísse motivo para pensar ser esta minha opção uma decisão de risco. Mas eis senão quando, nos últimos dias, a surpresa apareceu: com a fusão ZON/Optimus, a partir do dia 20 só poderei continuar a usar o meu telemóvel com cartão ZON se:
  1. O desbloquear, o que me custaria a  muito pouco módica quantia de €101.81. Repito: €101.81!
  2. Comprar um telemóvel novo na ZON, com um crédito de €50 (obrigadinho, oh pá!), o que, mesmo assim, significaria despender bem mais do que os €101.81 a pagar pelo desbloqueamento, para além de toda a "chatice" inerente à mudança de equipamento.
Resta-me uma alternativa: mudar, total ou parcialmente, de fornecedor, cancelando o contrato (ou parte dele) com a ZON e voltando a utilizar um cartão Vodafone. Digamos que se esta atitude da ZON não é uma vigarice, anda por lá muito perto. Modo de tratar e manter clientes é que não será com certeza. Que terão a dizer a DECO e a ANACOM? 

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