quarta-feira, fevereiro 13, 2013

A FPF e o rei Salomão

A FPF e a LPFP tentaram desesperadamente durante algumas semanas encontrar um bom pretexto e uma igualmente adequada oportunidade para manter o FCP na Taça da Liga sem que tal pudesse dar azo a grandes protestos e algazarra a condizer. Finalmente, com a arbitragem de Pedro Proença na Madeira, encontraram ambos: numa decisão tão salomónica como vergonhosa, trocaram a autêntica benesse agora concedida ao FCP por um castigo reduzido de apenas um jogo para Oscar Cardozo. Assim vai a justiça futebolística aqui na parvónia. Depois ainda querem ver gente nos estádios, não querem?

Já agora: de caminho desautorizaram completamente Pedro Proença. Como benfiquista, até posso achar andava a pedi-las - e há muito tempo. Mas como adepto do futebol e sendo de opinião que não se desenvolvem o espectáculo e a indústria sem clareza de processos, só posso lamentar. Espero para ver a reacção da APAF.

2 comentários:

Vic disse...

Realmente, aquelas decisões são uma anedota. E se a do FCPorto até pode ter alguma atenuante que eu não consigo descortinar, a respeitante a Cardozo é anedótica, e dá para pensar o que é preciso um jogador fazer para ter mais que um jogo de castigo.
Ah! já sei: é uma câmara apanhar um jogador cuspir em direcção ao outro.
Donde se conclui que no nosso futebol é pior ser mal educado que violento (isto já para não dizer que puxar a camisola do árbitro é um acto absolutamente irrelevante)

Abraço

JC disse...

No caso do FCP não é uma questão de ter ou não atenuante. É seguir o que diz o regulamento e ponto final. Sobre a expulsão de Cardozo pode ler o que disse em http://eusouogatomaltes.blogspot.pt/2013/02/do-nacional-slb-das-razoes-do-empate-e.html
Abraço